Dá-me um cravo Vitorino:
Comove-me o galardão.
Mas meu horto é feminino:
Rosa lhe darei então.
Porque se o cravo é viril
quer ele concubinato.
Sendo a rosa feminil,
temos o androginato.
Que nessa grande harmonia,
É que há revoluçao:
feita a vida poesia
e a luta feita união.
Mais ou menos socialismo?
Eu tomo essa embarcação.
Se a diferença está no ismo,
Está no cravo a comunhão.
(posted por Ivo Meco)
terça-feira, 7 de outubro de 2008
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